Em uma reviravolta dramática após a corrida no Grande Prêmio de Miami, George Russell manteve sua terceira colocação depois que os comissários ignoraram o protesto da Red Bull, deixando Max Verstappen em quarto. A Red Bull alegou que Russell não havia diminuído a velocidade o suficiente sob bandeiras amarelas, na esperança de garantir uma penalidade de tempo que levaria Verstappen ao pódio.
A controvérsia surgiu de dois períodos de safety cars virtuais (VSC): primeiro, quando a Haas de Ollie Bearman parou, permitindo que Russell se posicionasse e emergisse à frente de Verstappen, e depois, quando a Sauber de Gabriel Bortoleto parou na pista, Verstappen comunicou por rádio à sua equipe. “Verifique se George se levantou, ele estava amarelo.”
O chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, explicou antes da decisão: “Sentimos que Russell fez algo que viola as regras conforme estão escritas, e é por isso que protestamos hoje. Mais do que tudo, vocês querem clareza.”
No entanto, após analisar as evidências de telemetria e vídeo, os comissários determinaram que Russell havia de fato diminuído a velocidade “consideravelmente mais devagar do que a velocidade normal de corrida” e rejeitaram a alegação da Red Bull, declarando o protesto “infundado”.
Reagindo ao resultado, George Russell não resistiu a uma investida contra Verstappen. Em declarações à imprensa, ele disse com um sorriso: “Sinceramente, não sei bem o que o Max estava olhando. Talvez ele precise de um novo par de óculos porque os dados são claros. Jogamos com inteligência, seguimos as regras e acertamos em cheio na estratégia. Ele está correndo – às vezes, você só precisa aceitar quando alguém faz um trabalho melhor.”
Com o resultado confirmado, Verstappen permanece em 4º lugar em Miami e mantém apenas seis pontos de vantagem sobre Russell no campeonato de pilotos. À medida que a batalha entre Mercedes e Red Bull esquenta, todos os olhos se voltam para a próxima rodada, onde a rivalidade promete ser ainda mais acirrada.