Essa é uma teoria incrível, mas controversa de Julian Jaynes, que sugeriu que os humanos antigos não tinham consciência moderna, confundiam as vozes internas com ordens divinas e até cuidavam de seus parentes falecidos como se ainda estivessem vivos, devido a uma mente dividida “bicameral”.

Em seu livro “A origem da consciência na decomposição da mente bicameral”, o psicólogo americano Julian Jaynes argumentou que a “mente bicameral” era uma maneira de pensar sobre a qual as pessoas literalmente ouviram vozes em suas cabeças e os obedeciam como se fossem ordenados divinos. Ele acreditava que esse estado mental parou de funcionar há cerca de 3000 anos, perto do final da Idade do Bronze, no Mediterrâneo Oriental.

Ele afirmou que essa mudança levou ao surgimento da consciência humana moderna, onde as pessoas se tornaram mais conscientes de si mesmas e tomaram decisões por si mesmas.

Jaynes também sugeriu que as pessoas que agora chamamos de esquizofrênico ainda poderiam manter partes dessa maneira antiga de pensar, e se alguém na antiguidade vivesse hoje, provavelmente também o consideraríamos esquizofrênico.