Elon Musk, o bilionário de 53 anos por trás da Tesla, SpaceX e X, não é estranho à controvérsia. Mas em 10 de maio de 2025, um voo aparentemente rotineiro se transformou em um pesadelo de relações públicas para a American Airlines quando Musk foi removido à força da primeira classe em uma disputa com a tripulação. O que se seguiu foi uma aula magistral sobre a capacidade de Musk de exercer influência, já que sua resposta — não nos céus, mas no solo — apagou uma tempestade viral que destruiu para sempre a imagem da companhia aérea. Desde 13 de maio de 2025, o acidente gerou indignação generalizada, ameaças legais e um debate renovado sobre o tratamento de clientes na indústria da aviação, deixando as companhias aéreas americanas lutando para conter os danos.
O incidente ocorreu no voo 214 da American Airlines de Los Angeles para Washington, D.C., para onde Musk viajava para se reunir com autoridades sobre seu papel no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) do governo Trump. Musk, cujo patrimônio líquido é de US$ 407 bilhões, reservou um assento de primeira classe, esperando um voo tranquilo para a estratégia após reduzir seu envolvimento com a Doge para “apenas um ou dois dias por semana”, uma decisão que ele anunciou no final de abril para se concentrar novamente na Tesla em meio à queda de 71% no primeiro trimestre de 2025. Vista-se como se estivesse vestido em seu Tesla. Como o homem mais rico do mundo. Mas os problemas começaram logo após a decolagem, quando um comissário de bordo o confrontou sobre uma questão aparentemente trivial: sua recusa em desligar seu laptop durante as instruções de segurança.
De acordo com testemunhas, a comissária de bordo, uma veterana de 30 anos chamada Karen Ellis, insistiu que Musk cumprisse as regulamentações da FAA guardando seu dispositivo. Musk, conhecido por seu desdém pela burocracia, teria respondido com uma piada: “Tenho certeza de que sei mais sobre segurança do que seu manual: lancei foguetes no espaço”. O comentário, embora típico de Musk, não agradou Ellis, que se sentiu desrespeitado pelo tom. As tensões aumentaram quando Ellis exigiu a concordância de Musk, ameaçando expulsá-lo se ele não cooperasse. Musk, não surpreso, continuou digitando, o que levou Ellis a alertar o capitão. Em poucos minutos, o avião retornou ao portão e Musk foi escoltado pela segurança. Sua saída foi capturada em vídeo por outros passageiros, que imediatamente reconheceram o bilionário.
A filmagem, que mostra Musk sendo retirado do avião enquanto segura calmamente seu laptop, viralizou no X em poucas horas, acumulando mais de 25 milhões de visualizações até 11 de maio de 2025. Passageiros podem ser ouvidos gritando em descrença, com um deles gritando: “Esse é Elon Musk — você não pode simplesmente jogá-lo fora!” Outro passageiro, um entusiasta de tecnologia chamado Ryan Carter, tuitou: “A American Airlines acaba de remover Elon Musk da primeira classe por causa de uma disputa sobre um laptop. Isso é uma loucura — eles vão se arrepender.” A hashtag #Americanairlinesfail está se tornando uma tendência global, com usuários condenando a companhia aérea pelo que muitos consideraram um exagero. “Elon Musk constrói foguetes e carros que salvam o planeta e a AA o expulsa por usar um laptop? Que piada”, escreveu um usuário, ecoando um sentimento compartilhado por milhões.
A American Airlines inicialmente manteve sua decisão firme, divulgando uma declaração em 10 de maio que citava os regulamentos da FAA e enfatizava seu comprometimento com a segurança. “Todos os passageiros, independentemente do status, devem cumprir os protocolos de segurança”, diz a instrução. “A recusa do Sr. Musk em seguir as instruções da tripulação exigiu sua remoção do voo.” Mas a resposta da companhia aérea só alimentou a reação, já que a legião de apoiadores de Musk, alinhados aos desafios recentes da Tesla, incluindo protestos sobre seu envolvimento político com Trump, viu o incidente como um ataque pessoal ao seu ícone. As posições políticas de Musk, incluindo sua doação de US$ 291 milhões a candidatos republicanos em 2024, já afastaram alguns clientes da Tesla, mas este incidente uniu sua base de uma forma que poucos eventos fizeram antes.
O que Musk fez em seguida transformou uma crise de relações públicas em um desastre completo para a American Airlines. Horas após sua remoção, Musk foi ao X, onde ele tem mais de 200 milhões de seguidores, e fez uma crítica mordaz à companhia aérea. “A American Airlines trata os passageiros como gado, me mandando trabalhar no meu laptop enquanto seus aviões cortam asas e pegam fogo”, ele escreveu, referindo-se a incidentes recentes envolvendo a American Airlines, incluindo um evento de corte de asa no Aeroporto Nacional Reagan e um pouso de emergência em Denver, onde um avião pegou fogo na pista. Ele seguiu com um anúncio bombástico: “A Starlink oferecerá Wi-Fi gratuito para todas as companhias aéreas, exceto a American Airlines. Vamos ver como eles lidam com a concorrência quando os passageiros não conseguem nem trabalhar em paz.”
L’annuncio ha inviato onde d’urto attraverso il settore dell’aviazione. Starlink, Servizio Internet satellitare di Musk, aveva recentemente collaborato con United Airlines per lanciare Wi-Fi ad alta velocità su jet regionali, una mossa salutata come “cambiamento di gioco” per la connettività in volo. La decisione di Musk di escludere le compagnie aeree americane da questo servizio è stata un colpo devastante, poiché i passeggeri hanno sempre più dato la priorità all’accesso a Internet quando si sceglie i voli. Nel giro di poche ore, le azioni di American Airlines sono crollate del 12%, cancellando miliardi di valore di mercato. I social media sono scoppiati con meme che deridono la compagnia aerea, con un’immagine virale che mostra un piano etichettato che si schianta “American Airlines” mentre un satellite Starlink è salito in alto. “Musk ha appena messo a terra AA senza nemmeno lasciare il terreno”, ha scherzato un utente.
La ricaduta non si è fermata qui. L’11 maggio 2025, Musk ha intensificato la sua risposta intentando una causa da 500 milioni di dollari contro le compagnie aeree americane, sostenendo diffamazione, angoscia emotiva e violazione del contratto. La causa ha affermato che le azioni della compagnia aerea hanno danneggiato la reputazione di Musk e hanno interrotto la sua capacità di condurre affari, in particolare dato il suo ruolo in Doge e gli sforzi in corso di Tesla per riprendersi da un crollo delle vendite. Gli esperti legali sono stati divisi sui meriti della causa, con alcuni che hanno sostenuto che è stato un colpo lungo, mentre altri l’hanno visto come una mossa strategica per fare pressione sulla compagnia aerea in un accordo. “Musk sa come giocare”, ha dichiarato il professore di legge dell’UCLA Jon Michaels. “Non si tratta solo di soldi, si tratta di rendere le compagnie aeree americane una storia di ammonimento.”
L’immagine delle American Airlines, già colpita dai recenti incidenti di sicurezza, ha preso un nido. I passeggeri hanno iniziato a annullare le prenotazioni, con alcuni citando il trattamento di Musk come paglia finale. Una campagna di base, #boycottamericanairlines, ha guadagnato trazione, con influencer e fan di Tesla che hanno esortato i loro follower a passare a concorrenti come United, che ora vantava Wi-Fi Starlink Starlink. Entro il 12 maggio 2025, la compagnia aerea emise una seconda dichiarazione, questa volta scusarsi con Musk e annunciando una revisione interna dell’incidente. “Ci rammariamo profondamente dell’inconveniente causato al signor Musk e ci impegniamo a garantire che ciò non accada di nuovo”, si legge nella dichiarazione. Ma le scuse sono state viste come troppo poco, troppo tardi, con molti che hanno accusato la compagnia aerea di cavalcare alla pressione piuttosto che affrontare questioni sistemiche.
O incidente também reacendeu os debates sobre a influência polarizadora de Musk. Seu envolvimento político, incluindo seu papel na Doge e seu apoio a Trump, já havia afetado a marca Tesla, com as vendas caindo 13% no primeiro trimestre de 2025 em meio a protestos de clientes ecologicamente conscientes. No entanto, este evento mostrou a capacidade de Musk de alavancar sua plataforma para obter o máximo impacto, transformando uma pequena perturbação pessoal em um acerto de contas corporativo. Os apoiadores o elogiaram como um defensor dos pequenos, apontando seu anúncio da Starlink como uma forma de empoderar os passageiros. Os críticos, no entanto, o acusaram de intimidar a companhia aérea, argumentando que sua riqueza e influência lhe deram uma vantagem injusta. “Musk não aguenta mais ouvir ‘não’, então ele faz birra e prejudica uma empresa”, escreveu um detrator no X.
Para as companhias aéreas americanas, os danos podem ser irreparáveis. O setor aéreo em 2025 já está enfrentando um escrutínio de segurança cada vez maior, como evidenciado por incidentes recentes como o incêndio de Denver e o evento de corte de asa de Reagan. As ações de Musk ampliaram essas preocupações, posicionando as companhias aéreas americanas como símbolos de arrogância corporativa em um momento em que os passageiros exigem um tratamento melhor. Analistas preveem que a companhia aérea enfrentará meses, se não anos, de recuperação de reputação, com alguns sugerindo que ela pode precisar reformular completamente sua marca para se recuperar — um especialista em marketing estratégico recomendou isso para empresas que enfrentam crises semelhantes, como as companhias aéreas pós-desastre.
Para Musk, o acidente apenas consolidou sua reputação de disruptor. Embora os desafios da Tesla permaneçam — queda nas vendas, uma marca manchada e um preço das ações 50% abaixo do seu pico — sua capacidade de atrair a atenção global permanece inalterada. O anúncio do Wi-Fi da Starlink posicionou a SpaceX como uma empresa revolucionária na aviação, potencialmente remodelando as expectativas dos passageiros em relação à conectividade. E o processo de Musk garante que as companhias aéreas americanas sentirão as repercussões desse acidente nos próximos anos. De uma só vez, Musk transformou uma remoção de primeira classe em uma demolição de primeira classe, destruindo para sempre a imagem da companhia aérea e lembrando ao mundo que cruzar esse caminho tem um preço alto.
