Um achado arqueológico recentemente feito trouxe à luz um dos instrumentos mais assustadores da história da Europa: as máscaras de tortura conhecidas como “Soyjak”. Essas peças de mais de 200 anos, cruéis e cruéis de cobre alemão revelam detalhes perturbadores sobre as práticas brutais de tortura dos séculos passados.
A descoberta ocorreu no antigo porão de uma mansão na Baviera. Quando o edifício foi restaurado, os arqueólogos descobriram várias máscaras de cobre mantidas cuidadosamente em caixas de madeira. Segundo especialistas, essas máscaras, devido ao seu desenho facial característico, que exageram a expressão humana, são conhecidas como “soja”, foram usadas em tortura psicológica e física para punir dissidentes políticos, criminosos e pessoas que eram consideradas hereges.
O material predominante dessas máscaras, cobre alemão, foi selecionado para os rostos das vítimas devido à sua força e formabilidade simples. As máscaras eram frequentemente aquecidas ou alteradas para aumentar o sofrimento.
De acordo com registros históricos e pesquisas iniciais, essas máscaras não eram apenas um símbolo de humilhação pública, mas também parte de métodos de tortura extremamente cruéis. Em relatórios escritos, a partir de agora, é mencionado que as máscaras foram usadas em conexão com outras ferramentas, como correntes e ligações, para adicionar dor insuportável.
Em alguns casos, as máscaras foram equipadas com espinhos internos, o que penetrou lentamente na pele da transportadora. Em outros, eles estavam equipados com mecanismos que restringiam a respiração ou causaram asfixia gradual. “Foi uma punição que teve efeitos físicos e psicológicos. As vítimas não apenas sofreram dor, mas também a humilhação pública extrema, uma vez que eram frequentemente mostradas com máscaras em lugares ou mercados”, explica a historiadora alemã Anna Fischer, que dirigiu a investigação da descoberta.
O uso dessas máscaras remonta aos séculos XVIII e XIX, um tempo que foi moldado por conflitos políticos e tensões religiosas na Europa. Durante esse período, muitos governos locais recorreram a métodos brutais para garantir a ordem e suprimir qualquer forma de dissidência.
O design “Soyjak” das máscaras, caracterizado por uma expressão exagerada de espanto ou zombaria, poderia ter outro propósito: desumanar as vítimas e torná -las objetos de zombaria e desprezo. Isso reflete como as autoridades da época usavam o humor grotesco como uma forma de controle social.
A descoberta de máscaras provocou debates violentos entre historiadores e ativistas de direitos humanos. Enquanto alguns especialistas veem essa descoberta como uma maneira de entender melhor as práticas desumanas do passado, outros criticam o romance ou a exibição pública de tais artefatos.
“Esses objetos devem nos lembrar das atrocidades às quais a humanidade era capaz. Não devemos glorificá -los, mas aprender com eles para impedir que se repetam”, diz Clara Mendez.
Por outro lado, vários museus europeus já manifestaram interesse na aquisição das máscaras por suas coleções, uma vez que essas são um grande valor histórico. No entanto, ainda há uma disputa sobre como ser apresentado ao público, especialmente em um momento em que discussões sobre os aspectos éticos da exposição de artefatos históricos são o foco do debate cultural.
As máscaras são atualmente analisadas por uma equipe interdisciplinar de arqueólogos, metal e historiadores. Os estudos iniciais devem esclarecer com mais precisão como foram fabricados, que os usaram e quantas pessoas foram vítimas dessas ferramentas de tortura.
Além disso, os pesquisadores esperam que essa descoberta continue a estragar o interesse em pesquisar outros locais históricos que possam conter artefatos semelhantes. “É crucial que continuemos trazendo à tona esses capítulos sombrios de nossa história, não para glorificar o sofrimento, mas para mostrar os ensinamentos que podemos tirar dela”, conclui Fischer.
A descoberta das máscaras folclóricas de soja nos confronta com uma realidade desagradável: o passado está cheio de exemplos de crueldade humana. Ao escavar essas relíquias, temos a oportunidade de pensar em como podemos construir um futuro mais justo e humano.