Franco Colapinto, o piloto argentino de 21 anos, desencadeou uma tempestade de emoções após sua estreia como piloto da Alpine no Grande Prêmio da Emília-Romanha, uma corrida marcada por intensidade, drama e um confronto direto com seu companheiro de equipe Pierre Gasly. Terminando em um impressionante 8º lugar, marcando quatro pontos e ultrapassando Gasly (10º), Colapinto não poupou esforços em suas declarações pós-corrida, respondendo às acusações de sabotagem do francês e defendendo seu lugar na Fórmula 1. De acordo com a Infobae, a ESPN e publicações explosivas no X, as palavras do “garoto do Pilar” abalaram o paddock e consolidaram seu status de estrela em ascensão.
Uma carreira tensa e uma estreia histórica
O Autódromo Enzo e Dino Ferrari foi palco de uma corrida eletrizante para Colapinto, que largou em 12º após uma sólida sessão de qualificação no sábado. Ao longo das 63 voltas, o argentino mostrou velocidade e ousadia, ultrapassando Yuki Tsunoda (Racing Bulls) e Nico Hülkenberg (Sauber) com manobras precisas em Tamburello e Acque Minerali. Seu 8º lugar, apenas duas posições atrás de Gasly, dobrou os pontos da Alpine no Campeonato de Construtores (de 7 para 11), colocando-os em oitavo. Este resultado fez dele o primeiro argentino a marcar pontos na F1 desde Carlos Reutemann em 1982, um marco que gerou euforia na Argentina.
No entanto, a corrida foi marcada pela tensão com Gasly, que acusou Colapinto de sabotar seu treino livre ao interferir em suas voltas rápidas. O francês, que conquistou um ponto com o 10º lugar, manteve sua frustração pós-corrida, sugerindo que a equipe priorizou o argentino. “É difícil quando não jogamos todos pelas mesmas regras”, disse Gasly ao L’Equipe, de acordo com @f1history__ no X, reacendendo a controvérsia.
Colapinto responde com fúria
Cansado das acusações, Colapinto explodiu na coletiva de imprensa pós-corrida, defendendo seu desempenho com um misto de paixão e firmeza. “Não estou aqui para brigar com ninguém, mas se Pierre acha que eu o sabotei, ele deveria olhar a pista. Corri limpo, marquei pontos e ajudei a equipe”, disse ele, segundo a ESPN Argentina. O argentino não hesitou em responder às insinuações de favoritismo: “Trabalho como todo mundo. Ninguém me dá nada. Se estou aqui, é porque conquistei, e provei isso hoje.”
Suas palavras, compartilhadas por @Colapinto43 no X, repercutiram entre os fãs: “Corri com o coração e dei tudo pela Alpine. Não vim a Ímola para ouvir desculpas, vim para competir.” Colapinto também destacou as dificuldades de adaptação ao A525 em sua primeira corrida: “Estou seis corridas atrás dos outros. Este carro é novo para mim, mas não estou reclamando, estou apenas pilotando.” Sua maturidade e determinação impressionaram a mídia, com a Infobae chamando sua resposta de “uma mensagem clara para Gasly e o paddock”.
Briatore e a Equipe de Resposta
Flavio Briatore, consultor executivo da Alpine e idealizador da contratação de Colapinto por US$ 20 milhões, saiu em defesa do argentino e rejeitou as críticas de Gasly. “Franco correu como um leão. Ele marcou mais pontos que Pierre na primeira corrida. É isso que importa”, disse ele ao Motorsport. Briatore negou qualquer vantagem técnica para Colapinto: “Ambos têm o mesmo A525. Se Pierre quer liderar, que o faça na pista, não atrás dos microfones.”
O CEO da Renault, Luca de Meo, também apoiou o argentino na X (@RenaultGroup): “Franco trouxe paixão e resultados. Ele é o futuro da Alpine.” Contudo, a tensão interna é inegável. A saída de Oliver Oakes e o fraco desempenho de Jack Doohan (zero pontos em seis corridas) colocaram Gasly sob pressão, e a estreia estelar de Colapinto ameaça redefinir a hierarquia da equipe.
Argentina em Êxtase, Paddock em Alerta
O 8º lugar de Colapinto gerou comemoração na Argentina, com milhares de fãs lotando Imola com bandeiras argentinas e camisas do Boca Juniors, seu clube favorito. “Franco nos fez sonhar de novo! Ele é o nosso novo Fangio”, escreveu @TeamAlpineArg no X. Patrocinadores como YPF, Mercado Livre e Globant (US$ 30 milhões) comemoraram com campanhas virais, enquanto Bizarrap, amigo do piloto, postou no Instagram: “Crack, continue quebrando!”
No paddock, as reações foram avassaladoras. O vencedor da corrida, Max Verstappen, elogiou o argentino: “Franco é um talento puro. Ele vai dar o que falar”, segundo o Motorsport. Lewis Hamilton elogiou sua bravura: “Isso me lembra da minha estreia. Tem aquele ardor”, disse ele à ESPN. Até Juan Pablo Montoya, em seu podcast Montoy’AS, afirmou: “Colapinto veio para ficar. Gasly precisa acordar ou ficará para trás.”
Um futuro em jogo
A estreia de Colapinto acontece após semanas de controvérsia, com Gasly questionando sua preparação e o suposto favoritismo de Briatore. No entanto, os quatro pontos do argentino em Ímola mudaram a narrativa. Seu contrato inicial de cinco corridas (Ímola, Mônaco, Espanha, Canadá e Áustria) está sob revisão, mas fontes do TN sugerem que a Alpine já está negociando uma extensão até 2026, quando os motores Mercedes chegarão. “Se eu continuar somando pontos, não há motivo para sair”, disse Colapinto ao Clarín, demonstrando confiança.
O próximo desafio será em Mônaco, onde sua precisão será fundamental. “Quero continuar aprendendo e lutando por pontos”, disse ele no X. Com o apoio de 3 milhões de seguidores no Instagram e uma nação inteira apoiando-o, Colapinto está redefinindo o futuro da Alpine. A questão agora é: Gasly conseguirá encarar o desafio ou o argentino se tornará o novo líder da equipe? Imola falou, e o “garoto do Pilar” não está aqui para passar despercebido. Que o show continue!