Angela Cullen revela a primeira carta que Lewis Hamilton lhe enviou — a mais tocante até hoje, e o motivo pelo qual ela deixou seu papel de apoio à seleção olímpica de triatlo da Inglaterra (sim, Inglaterra!)
Em um momento sincero que levou às lágrimas até os corações mais endurecidos do automobilismo, Angela Cullen, a mulher que foi um pilar por trás do piloto moderno mais lendário da Fórmula 1, revelou um pedaço da história pessoal que os fãs nunca esperaram ouvir — e nunca souberam que precisavam.
Era uma carta. Escrita à mão. De ninguém menos que o próprio Lewis Hamilton.
Cullen, que por anos permaneceu como a força silenciosa caminhando ao lado de Hamilton nos pit lanes, desfiles de vitória e chegadas de partir o coração, finalmente levantou a cortina para o início de sua agora icônica parceria — um momento que ela chama de “o ponto de virada de toda a minha vida”.
Naquela época, Angela Cullen prosperava em sua própria área. Ela não fazia parte do circo cheio de adrenalina e jatos movidos a jato que é a Fórmula 1. Em vez disso, ela trabalhava com a equipe olímpica de triatlo da Grã-Bretanha — sim, a elite da Inglaterra — ajudando a moldar atletas com potencial para pódios com sua expertise incomparável em fisiologia e psicologia da performance. “Eu adorava aquele trabalho”, admitiu ela em uma entrevista recente, “e não queria sair”.
Mas então chegou a carta .
“Não era chamativo”, diz Cullen com um sorriso suave. “Era uma página. Papel simples. Mas cada palavra nele? Parecia um chamado.”
Segundo Cullen, Hamilton ouvira falar dela por meio de contatos mútuos no mundo do atletismo. Mas, em vez de deixar que um empresário ou terceiros o contatassem, ele se sentou e expôs seus pensamentos à moda antiga. Era uma mistura de vulnerabilidade e visão — Lewis não estava apenas procurando um fisioterapeuta. Ele estava procurando alguém que pudesse estar presente . Não apenas pelos treinos, mas pelo peso de ser Lewis Hamilton.
“Ele escreveu que precisava de mais do que apoio — precisava de confiança”, lembra ela. “Ele precisava de alguém que acreditasse nele não apenas quando ele vencia, mas também quando ele vacilava. E ele disse que tinha a sensação de que eu era essa pessoa.”
Angela Cullen leu aquela carta uma vez. Depois outra. Depois mais três vezes.
Dois dias depois, ela pediu demissão de seu cargo na equipe olímpica de triatlo.
“Havia algo naquela carta que a tornava impossível de ignorar”, diz ela. “Não era uma oferta de emprego. Era mais como um convite para caminhar ao lado de alguém por um caminho que ainda não havia sido construído.”
O resto? Bem, é história da Fórmula 1.
Desde o primeiro fim de semana de corrida juntos, os fãs sentiram que algo estava diferente. Cullen não era apenas mais uma integrante da equipe na garagem da Mercedes. Ela estava sempre um passo atrás de Hamilton — segurando sua garrafa d’água, sussurrando uma rápida palavra de concentração antes de ele entrar no carro, correndo ao lado dele nos aquecimentos como se fosse o seu campeonato em jogo.
O vínculo deles virou lenda. E, no entanto, durante anos, ninguém realmente soube a sua profundidade.
Cullen agora revela que aquela carta ainda está guardada em segurança em seu diário particular. “Eu a leio uma vez por ano”, diz ela. “Geralmente antes do início da temporada. Ela me lembra por que fizemos tudo isso.”
Na década seguinte, Hamilton conquistaria sete títulos mundiais, quebraria recordes de décadas e se tornaria um ícone cultural muito além das corridas. E Cullen? Ela estava lá para tudo — os altos e baixos, os pódios regados a champanhe e os momentos tranquilos nos bastidores, quando uma rodada classificatória ruim ameaçava destruir seu ânimo.
Houve até rumores ao longo dos anos — sobre se o relacionamento deles ia além dos limites profissionais. Cullen sempre ria deles. “O que temos”, disse ela certa vez, “não é romântico. É algo mais raro. É confiança em um nível que poucas pessoas experimentam.”
De fato, Cullen não era apenas a fisioterapeuta de Hamilton. Ela se tornou sua confidente, seu escudo emocional e, de muitas maneiras, sua arma secreta.
Então, quando os fãs ficaram chocados com sua saída silenciosa do paddock da F1 em 2023, muitos se perguntaram se houve uma desavença. A última revelação de Cullen prova o contrário.
“Conversamos”, ela conta. “Ele me disse: ‘Você me deu tudo o que eu não sabia que precisava’. E eu disse a ele: ‘Você me fez acreditar em mais do que apenas a ciência do esporte. Você me fez acreditar em propósito.'”
Os dois continuam amigos próximos. Aliás, fontes dizem que eles ainda trocam mensagens depois de cada corrida. Cullen, agora semi-aposentado, ocasionalmente presta consultoria para atletas de elite, mas nada — nem ninguém — jamais a atraiu tanto quanto Lewis fez com aquela carta.
Em um mundo onde as parcerias muitas vezes se desfazem quando as câmeras param de gravar, esta — entre uma lenda do automobilismo e a mulher que ajudou a moldar seu legado — continua sendo uma das poucas que foi forjada com sinceridade e selada por sonhos compartilhados.
E tudo começou com um único pedaço de papel.